1. ÉTICA
A ética é uma matéria teorética, e o filósofo moral está preocupado com a natureza da
vida virtuosa, nos valores morais, na validade de determinadas ações e estilos de vida. É
uma atividade analítica e está em busca de significados para os termos que aparecem em
declarações éticas, do tipo: “bom”, “errado”, “certo”, “responsável”, “deve”, “deveria”,
“quem mandou fazer assim”, etc.
A ética está interessada em atribuir modos de ação que devem ser seguidos ou reverenciados pelas pessoas. O filósofo moral coloca-se na posição de um homem comum ou
de uma mulher apanhado em um dilema moral, e procura princípios para orientar a ação
apropriada. Não se preocupa somente nos argumentos de a ação é certa ou errada, mas
se preocupa com o princípio que justifica esta ação. Logo, o filósofo trabalha na direção
de apontar uma solução que seja universal ou que possa ser aplicada de modo geral em
situações semelhantes. O relativismo moral ou ético argumenta que os princípios de
ações universais ou absolutas são impossíveis, porque dependerá da situação e da cultura de cada indivíduo.
2. A FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA
Na filosofia ética o filósofo se preocupa com as ações isoladas dos indivíduos. Na filosofia social os filósofos se preocupam com as ações dos grupos ou sociedades. As reflexões filosóficas acerca da sociedade, se dividem em duas classes distintas:
A que procura examinar por que a sociedade é como se apresenta. Por que a guerra, o
crime, a pobreza existem? etc.
A segunda classe de reflexões filosóficas sonda os alvos da sociedade e o papel que o
estado deve desempenhar para alcançar estes alvos, no suprimento das necessidades dos
indivíduos. Todos estes questionamentos e preocupações estão relacionados com outras
ciências, como a psicologia, a sociologia, a antropologia, a ciência política e as ciências econômicas.
A filosofia social e política analisa os conceitos como a autoridade, o poder, a justiça e
os direitos individuais. Está preocupada com perguntas do tipo: Quem deve governar a
sociedade? A obrigação política é comparável com outros tipos de obrigação? Qual o
significado da democracia? Qual deve ser o papel do governo numa comunidade organizada? etc.
3. A ESTÉTICA
A estética faz parte da teoria de valores e em alguns pontos aborda as questões éticas, sociais ou políticas. É interessante para este segmento da filosofia a análise de idéias como beleza, gosto, arte etc. Seus questionamentos vão além de mera análise de conceitos estéticos. Analisa-se as questões de estilo, intenção do criador, natureza da criatividade na arte etc.
4. A LÓGICA
A lógica é a parte mais fundamental da filosofia, porque a filosofia é uma pesquisa lógica em que sistematicamente se aplica as leis do pensamento e do argumento. Para avaliarmos argumentos informais é necessário a aplicação de princípios lógicos, sem os
quais se tornaria impossível chegar-se a uma conclusão coerente. Dentre as falácias mais comuns encontramos as pessoas apelando à autoridade ao invés de apelar à evidência para sustentar seus argumentos.
afirmar a sua existência. Nos argumentos teológicos costumamos usar a autoridade de
Jesus e dos apóstolos em seus ensinamentos, para fundamentar nossas crenças doutrinárias,
nesses casos o apelo é válido porque Jesus e os Apóstolos são autoridades suficientes
para orientar as sãs doutrinas.
No uso da falácia ad hominem, um advogado poderá apelar ao argumento de que a pessoa que testemunha não é qualificada para dar o seu testemunho. Se estes argumentos
forem verdadeiros poderá surtir algum efeito no processo, do contrário seus argumentos
não poderão ir de encontro ao testemunho da pessoa, porque é um ataque contra a pessoa e não contra o seu testemunho.
A lógica se baseia mais nos casos de argumentos formalizados, que são os tipos “dedutivo” e “indutivo”. O dedutivo consiste na aplicação de uma premissa maior, uma premissa menor, e uma conclusão.
Existem pelo menos três tipos de lógicas relacionadas com os argumentos dedutivo e
indutivo:
A lógica “modal” que trata das três modalidades filosóficas principais: a “impossibilidade”, a “contingência” e a “necessidade”. “Impossibilidade”, significa que uma declaração é falsa em todos os mundos possíveis. “Necessidade” significa que uma declaração é verdadeira em todos os mundos possíveis. “Contigência”, significa que uma pro-
posição é verdadeira pelo menos em um mundo possível.
A lógica “deôntica” se relaciona com a ética. É uma tentativa de estruturar formalmente
a aplicação da palavra “deve” em contextos morais e em mandamentos morais, logo as
declarações do tipo: “eu penso”, “eu creio”, “ele pensa” ou “ele crê”, afetam o valor
verídico das declarações.
A lógica “doxástica” se interessa nas diferenças e nas conseqüências que estas diferenças têm nas derivações lógicas.
5. A FILOSOFIA DA RELIGIÃO
A filósofo da religião está interessado em analisar e avaliar as informações acerca das
religiões, com vistas a descobrir o que significam e se são verdadeiras. Ao tratar da natureza e do conhecimento religioso, tanto o filósofo quanto o teólogo têm interesses
idênticos, contudo na interpretação do texto bíblico já não existirá convergência de argumentos.
Os assuntos principais que interessam ao filósofo da religião, são as perguntas acerca da
natureza da religião; as características definidoras das crenças que se acham em todas as
religiões; os argumentos em prol da existência de Deus; os atributos de Deus; a linguagem religiosa; e o problema do mal.
No século XVIII Kant argumentou a existência de três argumentos racionais em prol da
existência de Deus. São os argumentos “ontológico”, “cosmolológico”, e “teleológico”.
Mais tarde os filósofos da religião acrescentaram o argumento “moral”.
Dentro dos filósofos da religião existe um grupo conhecido como “ateólogos”, que desenvolveram várias provas e argumentos que procuram comprovar a inexistência de
Deus.
6. A HISTÓRIA DA FILOSOFIA
A história da filosofia é uma tentativa no sentido de demonstrar como as influências
ideológicas levaram a certas filosofias e a forma pela qual estas filosofias influenciaram
sociedades e instituições; e de aprender acerca dos homens que fizeram a história da
filosofia. O historiador da filosofia procura demonstrar a formulação e o desenvolvimento de escolas do pensamento, como o racionalismo e o empirismo. Por exemplo,
ilustrar a filosofia de René Descartes, faz parte da história da filosofia, é preciso portanto que o historiador relate o que Descartes disse, e se é verdadeiro ou não; ou de que
maneira Descartes influenciou racionalistas subseqüentes como “Kant” e outros.
7. A FILOSOFIA DA HISTÓRIA
A filosofia da história é a reflexão crítica da ciência histórica, e inclui tanto elementos
analíticos quanto especulativos. O filósofo da história deve em primeiro lugar distinguir
o emprego de palavras como história e crônica, e em seguida deve voltar-se para os problemas do método histórico, que são uma parte central e importante na filosofia da história. Existem muitas perguntas especulativas com as quais o filósofo da história se preocupa e busca respostas, por exemplo: Existem conceitos que unificam os dados da história? A história é linear ou cíclica? Existe realmente a história universal?
8. A FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O filósofo da ciência está interessado no exame e avaliação crítica de conceitos-chaves
científicos e na metodologia científica. As maiores perguntas dentro da filosofia da ciência são: Como as teorias científicas devem ser construídas e avaliadas? Quais as justificativas e quais os critérios necessários para as teorias científicas?
#NB:
As filosofias da religião, da história, e da ciência, nos ensinam acerca da pesquisa filosófica. É possível examinar criticamente os termos e métodos primários de qualquer
disciplina. Assim, há uma filosofia do direito, da matemática, da educação, da educação
cristã, pregação evangelística e muitas outras disciplinas.
10. A EPISTEMOLOGIA
A investigação da origem e da natureza do conhecimento é um dos campos principais da
filosofia. Como conhecemos alguma coisa? Qual a justificativa para a alegação de que
alguém sabe? A percepção sensória nos dá informações fidedignas acerca de um mundo
de objetos físicos? Temos consciência direta do mundo físico? Nossas percepções dos
objetos são idênticas a esses objetos?
11. A METAFÍSICA
A palavra metafísica vem de um vocábulo grego que significa “depois da física” ou “a-
lém do físico”, daí alguns filósofos defenderem que a metafísica é o estudo do ser ou da realidade.
Dentro da metafísica alguns filósofos como Aristóteles e Platão, defendiam que os ele-
mentos fundamentais da realidade poderiam ser reduzidos ao ar, ao fogo, à água, e à
terra. Com base nos conceitos destes filósofos os antigos acreditavam que estes elemen-
tos em combinação e interação davam conta da totalidade da realidade.
As grandes perguntas da metafísica tradicional são as seguintes: Quais são as partes
constituintes fundamentais e objetivas da realidade? Qual é a natureza do espaço e do
tempo? Todo evento deve ter uma causa? Há alguma substância ou entidade que sempre
permanece constante? O homem tem livre arbítrio? As intenções causam alguma coisa?
12. A FILOSOFIA DA MENTE
A filosofia da mente era parte tradicional da metafísica de onde se desvinculou para
assumir lugar de maior destaque na discussão filosófica. Em decorrência de nosso maior
conhecimento do cérebro humano e da física, a filosofia da mente tem recebido maior
atenção e destaque nos últimos anos.
As principais perguntas da filosofia da mente são: Existe um nível de realidade que po-
demos chamar de mental? Se for assim, quais são as marcas distintivas do mental? A
consciência está meramente associada com estados do cérebro? Qual o relacionamento
entre a mente e o corpo? Até onde as máquinas são iguais aos homens? Podemos cons-
truir inteligências artificiais que possam funcionar como mentes?
13. A TEORIA DA AÇÃO
A teoria da ação se relaciona com todos os demais campos da filosofia, como a filosofia
da ética, a filosofia da linguagem, a filosofia da mente etc. Qualquer avanço nessas di-
versas correntes filosóficas se confrontará com as perguntas cruciais da teoria da ação.
Por exemplo: antes de se poder elucidar a natureza da mente, é necessário entender-se o
relacionamento entre os estados mentais e as ações. Bem como, as distinções entre os
diversos tipos de fala, e seus mútuos relacionamentos que são de valor considerável na
investigação da linguagem. Da mesma forma as questões de responsabilidade não po-
dem ser discutidas sem observar-se os critérios de capacidade e incapacidade dos indi-
víduos, e de uma análise entre atos intencionais e involuntários; e assim por diante.
Os questionamentos da teoria da ação são os seguintes: O que é um ato, e como está
relacionado com um agente? Qual a conexão entre o ato e o desejo?
A ética é uma matéria teorética, e o filósofo moral está preocupado com a natureza da
vida virtuosa, nos valores morais, na validade de determinadas ações e estilos de vida. É
uma atividade analítica e está em busca de significados para os termos que aparecem em
declarações éticas, do tipo: “bom”, “errado”, “certo”, “responsável”, “deve”, “deveria”,
“quem mandou fazer assim”, etc.
A ética está interessada em atribuir modos de ação que devem ser seguidos ou reverenciados pelas pessoas. O filósofo moral coloca-se na posição de um homem comum ou
de uma mulher apanhado em um dilema moral, e procura princípios para orientar a ação
apropriada. Não se preocupa somente nos argumentos de a ação é certa ou errada, mas
se preocupa com o princípio que justifica esta ação. Logo, o filósofo trabalha na direção
de apontar uma solução que seja universal ou que possa ser aplicada de modo geral em
situações semelhantes. O relativismo moral ou ético argumenta que os princípios de
ações universais ou absolutas são impossíveis, porque dependerá da situação e da cultura de cada indivíduo.
2. A FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA
Na filosofia ética o filósofo se preocupa com as ações isoladas dos indivíduos. Na filosofia social os filósofos se preocupam com as ações dos grupos ou sociedades. As reflexões filosóficas acerca da sociedade, se dividem em duas classes distintas:
A que procura examinar por que a sociedade é como se apresenta. Por que a guerra, o
crime, a pobreza existem? etc.
A segunda classe de reflexões filosóficas sonda os alvos da sociedade e o papel que o
estado deve desempenhar para alcançar estes alvos, no suprimento das necessidades dos
indivíduos. Todos estes questionamentos e preocupações estão relacionados com outras
ciências, como a psicologia, a sociologia, a antropologia, a ciência política e as ciências econômicas.
A filosofia social e política analisa os conceitos como a autoridade, o poder, a justiça e
os direitos individuais. Está preocupada com perguntas do tipo: Quem deve governar a
sociedade? A obrigação política é comparável com outros tipos de obrigação? Qual o
significado da democracia? Qual deve ser o papel do governo numa comunidade organizada? etc.
3. A ESTÉTICA
A estética faz parte da teoria de valores e em alguns pontos aborda as questões éticas, sociais ou políticas. É interessante para este segmento da filosofia a análise de idéias como beleza, gosto, arte etc. Seus questionamentos vão além de mera análise de conceitos estéticos. Analisa-se as questões de estilo, intenção do criador, natureza da criatividade na arte etc.
4. A LÓGICA
A lógica é a parte mais fundamental da filosofia, porque a filosofia é uma pesquisa lógica em que sistematicamente se aplica as leis do pensamento e do argumento. Para avaliarmos argumentos informais é necessário a aplicação de princípios lógicos, sem os
quais se tornaria impossível chegar-se a uma conclusão coerente. Dentre as falácias mais comuns encontramos as pessoas apelando à autoridade ao invés de apelar à evidência para sustentar seus argumentos.
Por exemplo, apelar a autoridade do pai para defender a crença na existência de Pai Natal. Este tipo de apelo não é válido porque a autoridade não é qualificada para avaliar
a questão, o pai do indivíduo jamais viu Pai Natal, logo não é argumento evidente paraafirmar a sua existência. Nos argumentos teológicos costumamos usar a autoridade de
Jesus e dos apóstolos em seus ensinamentos, para fundamentar nossas crenças doutrinárias,
nesses casos o apelo é válido porque Jesus e os Apóstolos são autoridades suficientes
para orientar as sãs doutrinas.
No uso da falácia ad hominem, um advogado poderá apelar ao argumento de que a pessoa que testemunha não é qualificada para dar o seu testemunho. Se estes argumentos
forem verdadeiros poderá surtir algum efeito no processo, do contrário seus argumentos
não poderão ir de encontro ao testemunho da pessoa, porque é um ataque contra a pessoa e não contra o seu testemunho.
A lógica se baseia mais nos casos de argumentos formalizados, que são os tipos “dedutivo” e “indutivo”. O dedutivo consiste na aplicação de uma premissa maior, uma premissa menor, e uma conclusão.
Existem pelo menos três tipos de lógicas relacionadas com os argumentos dedutivo e
indutivo:
A lógica “modal” que trata das três modalidades filosóficas principais: a “impossibilidade”, a “contingência” e a “necessidade”. “Impossibilidade”, significa que uma declaração é falsa em todos os mundos possíveis. “Necessidade” significa que uma declaração é verdadeira em todos os mundos possíveis. “Contigência”, significa que uma pro-
posição é verdadeira pelo menos em um mundo possível.
A lógica “deôntica” se relaciona com a ética. É uma tentativa de estruturar formalmente
a aplicação da palavra “deve” em contextos morais e em mandamentos morais, logo as
declarações do tipo: “eu penso”, “eu creio”, “ele pensa” ou “ele crê”, afetam o valor
verídico das declarações.
A lógica “doxástica” se interessa nas diferenças e nas conseqüências que estas diferenças têm nas derivações lógicas.
5. A FILOSOFIA DA RELIGIÃO
A filósofo da religião está interessado em analisar e avaliar as informações acerca das
religiões, com vistas a descobrir o que significam e se são verdadeiras. Ao tratar da natureza e do conhecimento religioso, tanto o filósofo quanto o teólogo têm interesses
idênticos, contudo na interpretação do texto bíblico já não existirá convergência de argumentos.
Os assuntos principais que interessam ao filósofo da religião, são as perguntas acerca da
natureza da religião; as características definidoras das crenças que se acham em todas as
religiões; os argumentos em prol da existência de Deus; os atributos de Deus; a linguagem religiosa; e o problema do mal.
No século XVIII Kant argumentou a existência de três argumentos racionais em prol da
existência de Deus. São os argumentos “ontológico”, “cosmolológico”, e “teleológico”.
Mais tarde os filósofos da religião acrescentaram o argumento “moral”.
Dentro dos filósofos da religião existe um grupo conhecido como “ateólogos”, que desenvolveram várias provas e argumentos que procuram comprovar a inexistência de
Deus.
6. A HISTÓRIA DA FILOSOFIA
A história da filosofia é uma tentativa no sentido de demonstrar como as influências
ideológicas levaram a certas filosofias e a forma pela qual estas filosofias influenciaram
sociedades e instituições; e de aprender acerca dos homens que fizeram a história da
filosofia. O historiador da filosofia procura demonstrar a formulação e o desenvolvimento de escolas do pensamento, como o racionalismo e o empirismo. Por exemplo,
ilustrar a filosofia de René Descartes, faz parte da história da filosofia, é preciso portanto que o historiador relate o que Descartes disse, e se é verdadeiro ou não; ou de que
maneira Descartes influenciou racionalistas subseqüentes como “Kant” e outros.
7. A FILOSOFIA DA HISTÓRIA
A filosofia da história é a reflexão crítica da ciência histórica, e inclui tanto elementos
analíticos quanto especulativos. O filósofo da história deve em primeiro lugar distinguir
o emprego de palavras como história e crônica, e em seguida deve voltar-se para os problemas do método histórico, que são uma parte central e importante na filosofia da história. Existem muitas perguntas especulativas com as quais o filósofo da história se preocupa e busca respostas, por exemplo: Existem conceitos que unificam os dados da história? A história é linear ou cíclica? Existe realmente a história universal?
8. A FILOSOFIA DA CIÊNCIA
O filósofo da ciência está interessado no exame e avaliação crítica de conceitos-chaves
científicos e na metodologia científica. As maiores perguntas dentro da filosofia da ciência são: Como as teorias científicas devem ser construídas e avaliadas? Quais as justificativas e quais os critérios necessários para as teorias científicas?
#NB:
As filosofias da religião, da história, e da ciência, nos ensinam acerca da pesquisa filosófica. É possível examinar criticamente os termos e métodos primários de qualquer
disciplina. Assim, há uma filosofia do direito, da matemática, da educação, da educação
cristã, pregação evangelística e muitas outras disciplinas.
10. A EPISTEMOLOGIA
A investigação da origem e da natureza do conhecimento é um dos campos principais da
filosofia. Como conhecemos alguma coisa? Qual a justificativa para a alegação de que
alguém sabe? A percepção sensória nos dá informações fidedignas acerca de um mundo
de objetos físicos? Temos consciência direta do mundo físico? Nossas percepções dos
objetos são idênticas a esses objetos?
11. A METAFÍSICA
A palavra metafísica vem de um vocábulo grego que significa “depois da física” ou “a-
lém do físico”, daí alguns filósofos defenderem que a metafísica é o estudo do ser ou da realidade.
Dentro da metafísica alguns filósofos como Aristóteles e Platão, defendiam que os ele-
mentos fundamentais da realidade poderiam ser reduzidos ao ar, ao fogo, à água, e à
terra. Com base nos conceitos destes filósofos os antigos acreditavam que estes elemen-
tos em combinação e interação davam conta da totalidade da realidade.
As grandes perguntas da metafísica tradicional são as seguintes: Quais são as partes
constituintes fundamentais e objetivas da realidade? Qual é a natureza do espaço e do
tempo? Todo evento deve ter uma causa? Há alguma substância ou entidade que sempre
permanece constante? O homem tem livre arbítrio? As intenções causam alguma coisa?
12. A FILOSOFIA DA MENTE
A filosofia da mente era parte tradicional da metafísica de onde se desvinculou para
assumir lugar de maior destaque na discussão filosófica. Em decorrência de nosso maior
conhecimento do cérebro humano e da física, a filosofia da mente tem recebido maior
atenção e destaque nos últimos anos.
As principais perguntas da filosofia da mente são: Existe um nível de realidade que po-
demos chamar de mental? Se for assim, quais são as marcas distintivas do mental? A
consciência está meramente associada com estados do cérebro? Qual o relacionamento
entre a mente e o corpo? Até onde as máquinas são iguais aos homens? Podemos cons-
truir inteligências artificiais que possam funcionar como mentes?
13. A TEORIA DA AÇÃO
A teoria da ação se relaciona com todos os demais campos da filosofia, como a filosofia
da ética, a filosofia da linguagem, a filosofia da mente etc. Qualquer avanço nessas di-
versas correntes filosóficas se confrontará com as perguntas cruciais da teoria da ação.
Por exemplo: antes de se poder elucidar a natureza da mente, é necessário entender-se o
relacionamento entre os estados mentais e as ações. Bem como, as distinções entre os
diversos tipos de fala, e seus mútuos relacionamentos que são de valor considerável na
investigação da linguagem. Da mesma forma as questões de responsabilidade não po-
dem ser discutidas sem observar-se os critérios de capacidade e incapacidade dos indi-
víduos, e de uma análise entre atos intencionais e involuntários; e assim por diante.
Os questionamentos da teoria da ação são os seguintes: O que é um ato, e como está
relacionado com um agente? Qual a conexão entre o ato e o desejo?
Comentários
Enviar um comentário